sexta-feira, 17 de março de 2017

OPERAÇÃO CARNE FRACA DA PF.

Mais um caso em que o alicerce do capitalismo é ultrajado pelo corporativismo.



   O Capitalismo deu certo não porque ele é baseado no dinheiro, mas na confiança, e o Estado apenas deveria arbitrar o equilíbrio nessa relação de confiança, em que trocamos o que temos disponível pelo que achamos necessário, seja sua força de trabalho ou intelecto por um valor pré estabelecido em acordo ou a safra do produtor rural pelo valor de mercado; quando o Estado democrático de direito falha nessa incumbência de arbitrar, por meio do poder de polícia, fiscalizando por exemplo, nós "consumimos carne podre", apenas um exemplo entre muitos em que as relações são afetadas por interesses ilegítimos!



     Diretores e donos das empresas estariam envolvidos nas fraudes, que contavam com a participação de servidores públicos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; gravações telefônicas obtidas pela Polícia Federal mostram que vários frigoríficos do país vendiam carne vencida tanto no mercado nacional, quanto para exportação. O caso terá repercussão internacional e certamente atingirá o mercado produtor, justamente uma das "commondities" que vem sustentando, junto com outras do setor agrícola, a balança comercia favorável nos últimos anos, e no fim o produtor que cumpre todo emaranhado de exigências legais, pagará o pato; sem esquecer as milhares de pessoas que podem ter sido contaminadas por agentes patogênicos ou químico cancerígenos. Na realidade, a falha que propositou esse crime, vem do Estado, por meio de seus agentes que deveriam fazer a fiscalização desses produtos para garantir a saúde pública, e pagamos muito caro para que o Estado nos proteja, conforme pesquisa do instituto IBPT, o trabalhador paga coercitivamente o valor de cinco meses de sua renda anual em tributos.

domingo, 5 de março de 2017

AS CORPORAÇÕES NORTEIAM O BRASIL!

   DEMOCRACIA OU AUTOCRACIA OLIGÁRQUICA?


                 Congresso, governos e STF são corporações políticas que negociam com corporações econômicas em defesa de seus interesses em detrimento ao pilar da "supremacia do interesse público sobre o privado", isso ocorre em todas instituições do Estado Democrático de Direito, daí nos perguntamos o porquê de fecharmos o ano de 2016 como a 7º economia mundial (FMI, ppp) mas temos o 84º IDH, a razão de tanta corrupção, o motivo de não haver transporte ferroviário num país continental onde empreiteiras não param de refazer rodovias superfaturadas, ou não existir mineração artesanal num setor que poderia gerar renda para milhares de famílias, os juros, os lucros exorbitantes em produtos industrializados, a dificuldade e até impossibilidade burocrática de iniciar negócios em alguns setores. Isso num país onde, conforme divulgação do IBPT, um contribuinte é obrigado a dar o equivalente a cinco meses de seu trabalho anual em tributos.
                           Enquanto os brasileiros estão divididos, brigando por ideologias de esquerda ou direita, pelo partido político A ou B, defendendo o representante de estimação por achar que o pouco concedido foi um presente e não obrigação; os políticos eleitos e suas organizações criminosas disputam lugar no mesmo coxo, dividem o mesmo banquete abundante da corrupção e dos desvios criminosos dos bens públicos,  enquanto isso, temos as migalhas em nossas vidas como retorno de tudo que damos ao Estado em forma de tributos, eles são lados opostos de uma mesma moeda onde a pauta é o crime, a imoralidade e ilegitimidade.
                          Não há democracia e sim uma autocracia oligárquica onde a indisponibilidade do interesse público é tomado a todo momento; para mudar, temos de nos aglutinar novamente, escolher as batalhas que queremos entrar, pois para o cidadão de bem a guerra é a mesma.

A produção do dinheiro e a "federal" Reserve.
 Imagem fonte: Blog Dividindo Informações, acessado em 06/03/2017.
 http://dividindoinformacoes.blogspot.com.br